As Grandes Mudanças

Decorridos mais de dois anos desde o início da pandemia e tendo em conta todas as adaptações, dificuldades e oportunidades que dela derivaram, as empresas continuam a sentir as repercussões, positivas e/ ou negativas na sua atividade independentemente do ramo. Nos primeiros meses de pandemia, verificámos um claro retrocesso e estagnação face aos projetos formativos que já tínhamos delineado, no entanto, com o avançar da situação e adaptando a nossa oferta às necessidades e especificidades do momento, foi possível recuperar e até aumentar o volume de formação.

Atualmente, constatamos que as empresas procuram colmatar as suas necessidades formativas recorrendo aos diversos formatos de formação (presencial, a distância, híbrido) agilizando, não só com os próprios objetivos e dinâmica da formação que pretendem bem como com o regime de trabalho que estejam a adotar. Assim, os diversos formatos de formação coexistem e são, cada vez mais, um fator relevante a ter em consideração no momento de planear as formações para os seus colaboradores.

A crescente pressão económica do país, que se vai refletindo na capacidade financeira das empresas, obrigará possivelmente a uma redefinição dos objetivos e investimentos para o próximo ano. Da nossa experiência, as empresas denotam a importância do desenvolvimento e da atualização das competências dos seus colaboradores, tornando as empresas mais competitivas, pelo que, embora possa haver necessidade de algum ajuste no investimento económico, o interesse e a necessidade na formação profissional manter-se-á.